Se gostas de futebol americano, para-quedismo ou boxe, enfim,experiências radicais. Se gostas da sensação de um momento para outro perderes o controlo da situação, da tua vida.
Não acreditas, sorris! Então pensa comigo.
Em qualquer desporto radical existem formas de minorar o risco de acidente ou sofrimento.
Por exemplo, no futebol americano o capacete e as proteções corporais absorvem o choque, evitando assim o sofrimento e a dor. No casamento, por mais que te protejas e evites, o sofrimento e a dor acabarão sempre por magoar-te.
No para-quedismo, se o para-quedas principal não abrir e falhar serás salvo pelo suplente. No casamento quando sentes que a tua companheira falha, por não corresponder às tuas expectativas , não podes utilizar uma suplente. Cais em queda livre no profundo de ti.
No boxe, as protecções da boca e da cabeça amortecem os socos. No casamento por mais que te protejas, acabarás sempre por receber socos emocionais, que te deixarão K.O.
Em género de balanço, não defendo que o matrimónio seja a única ou melhor forma para viver. Acho que deve ser assumido como uma vocação, um caminho de crescimento pessoal e espiritual. E que crescimento! Imagina, ser confrontado todos os dias com uma forma de pensar diferente da tua. Um verdadeiro paradigma de todas as relações humanas.
Por outro lado, partilhar o resto da tua vida com alguém, a alegria, o sofrimento, e viver acompanhado as várias etapas da vida, é a maior das riquezas que poderemos experimentar.
Qual pensas ser o teu caminho?