Santo Padre

Pena!
A imagem que o Santo Padre imprimiu na sua visita a Portugal apenas se limitou ás aparências, ao superficial. Os Portugueses ficaram maravilhados com a sua simpatia, o sorriso, a boa disposição,...
No entanto para lá das aparências o Santo Padre trouxe consigo ouro, uma mensagem de vida eterna, uma nova forma de ser e estar. De alguém que não vive em função do estado da economia, do que os outros pensam; alguém que vive em função do tesouro que transporta no seu interior: a Resurreição de Cristo!
É verdade!Existem alguns que se intitulam cristãos que acreditam no tesouro. Acham que a verdadeira felicidade só vem de DEUS e que persiste em todas as circunstâncias da vida - boas e más. Porque não experimentas?

Vulgar!

18.00 H, avenida Carvalho Araújo; esplanadas cheias, muito calor. De repente surge do nada uma mulher estonteante, voluptuosa ( silicone ), sobrancelhas exageradamente arranjadas, maquiada de forma a não passar despercebida. Os homens alertados pelo instinto direccionam o olhar ao som do compasso dos saltos altos que vão pisando a calçada Portuguesa que veste a avenida.


Mariana namorada de Jaime, incomodada, critica:


- Que mulher vulgar!


Jaime sorri.


Quantas vezes assistimos a esta cena no dia-a-dia.


É uma expressão vulgarmente utilizada que inconscientemente nos remete para a nossa identidade e traços fisicos únicos.

A mulher que subia a avenida é vulgar, no sentido em que os acessórios que usa ( maquiagem, silicone) a igualam à maior parte das mulheres. Estas, de forma a reproduzirem o ideal fisico estipulado pela sociedade abdicam da sua originalidade para passarem à vulgaridade,camuflam traços físicos que as fazem seres unicos e irrepetíveis.

Este fenómeno é fruto de uma sociedade que estimula o consumo de bens fisicos e menospreza a faceta espiritual do homem. Esvazia o homem espiritualmente para que este apenas se alimente de bens materiais. É natural que um ser incosciente do seu lado espiritual não possua força nem vontade para se assumir diferente da maioria. O apelo de pertencer, de se sentir parte de um grupo é maior.

Creio que o sentido da nossa viagem nos deva levar a vincar os nossos traços únicos e não a sermos apenas mais um.









Testemunho - Mãe de familia numerosa

Tudo começou há 10 anos atrás, a 13 de Maio, quando nos foi feita a seguinte pergunta:« Estais dispostos a receber amorosamente os filhos das mãos de Deus e a educá-los na fé católica?» e nós respondemos: «Sim, estamos.» No mês seguinte, estava grávida do José e não conseguia disfarçar o meu ar de felicidade.
A Maria nasceu 21 meses depois do José; a Sara, 21 meses depois da Maria; o David, 13 meses depois da Sara e o João, 35 meses depois do David. Cinco belos filhos de Deus que nos foram entregues para amar, fazer crescer, fisica e espiritualmente, tendo sempre presente que o essencial é ensinar-lhes quem é o Pai verdadeiro e o amor que Ele sente por eles. É esta a primeira missão dos pais: transmitir a Fé aos filhos.


A minha experiência do Amor de Deus dá-me certezas sobre o que é importante ensinar-lhes. Não posso negar a quantidade de trabalho, a abdicação de mim mesma, a desarrumação e, muitas vezes, o cansaço e a falta de paciência. Mas se num dia estou desesperada com a quantidade de trabalho e desanimada com as minhas imperfeições, no dia seguinte estou novamente feliz por todas as bênçãos que tenho recebido e com mais uma prova do Amor de Deus por me ter dado forças para ultrapassar o desânimo do dia anterior.

Faltam poucos dias para 13 de Maio e mais uma vez Te respondo, meu Deus: « Sim, estou disposta a fazer a Tua vontade e a única coisa que Te peço é que me dês forças para ensinar aos meus filhos que Te procurem, pois tendo-Te têm tudo!»

Mãe

Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom. (Gn-1, 31)

Teste: és tu que vives ou vives pelos outros?

Viver a nossa única vida de acordo com o que os outros pensam, dizem ou acham é realmente triste! Acreditarmos em algo e fazermos o contrário leva-nos à morte interior, a uma vida cinzenta em que cada dia é vivido a pensar no futuro ou no passado porque o presente não é a vida em que acreditamos mas a que os outros pensam.
Sem nos apercebermos estruturarmos a nossa vida em função dos outros por uma questão de comodidade, de dificuldade em assumir as nossas decisões. Creio que inconscientemente pensamos que se o erro ocorrer a culpa não foi nossa mas dos outros que pensavam assim.
Com DEUS preservamos a nossa identidade respeitando a dos outros, uma sinfonia em que cada um toca o seu instrumento de acordo com o maestro, o resultado: a mais bela de todas as obras - Viver o Céu aqui na terra!

Que vida viver?

Busco uma existência livre de todas as escravidões, a afectividade em relação à familia e amigos, imagem social, ácool, dinheiro, sexo, ....
Embora vá experimentando o fracasso tenho esperança em DEUS libertador, que através de todos os acontecimentos da minha vida (bons e maus) me vai amudurecendo, libertando e fortalecendo no sentido de uma existência livre. Acredito que este é o verdadeiro caminho da felicidade terrena. Realmente as contradições e os sofrimentos não são o fim, a morte do ser, mas a gestação de um homem mais maduro e sábio fruto de todas as experiências que tenha vivido até hoje.

Será que viverás o resto da vida com um desconhecido?

As pessoas reduzem a Igreja à caridade, fazer bem aos outros. É comum ouvirmos: eu não vou lá ( Igreja ) fazer nada já faço bem a quem precisa. A verdade é que a pessoa que mais precisa do nosso cuidado, amor e compreensão somos nós próprios.

Carregamos com várias feridas por cicatrizar, várias dores por explicar, sem sentido para a existência terrena - Somos autênticos poli traumatizados emocionais.

Como remédio vivemos freneticamente dia após dia atrás de uma rotina assassina, assombrados por medos, tentando calar e acalmar as nossas dores com álcool, vida social e profissional intensa, dinheiro, sexo, ...

Procura DEUS e descobre-te a ti próprio!